Há um universo absoluto e um universo relativo. Entre eles paira o véu da existência negativa. O absoluto está além até da eternidade. Ele é sem tempo, sem forma, sem substância – além da existência. É nada e é tudo. Não conhece mudança e no entanto não é imutável – ele apenas é.

Z’ev ben Shimon Halevi – A Árvore da Vida

De Volta Ao Futuro

De certa forma, no artigo anterior, tudo estava indo bem, calmamente, até o último parágrafo. Então, de repente, uma enxurrada de palavras novas: Cabalah, Árvore da Vida, “esfera”, a palavra hebraica Yesod (daí vem o nome deste blog). Ufa, muita coisa de uma só vez. Apesar desta avalanche de novos conceitos, o que realmente interessa (e vai interessar em todos os artigos deste blog) não é a conclusão, o último parágrafo, mas sim o que vem antes. É como a construção de uma casa: apesar de fazer o alicerce à base de ferro, concreto, terra, areia, pedra, uma olhada no que está por vir é imprescindível para que a construção seja erguida de forma justa e perfeita. Com este ponto esclarecido, vamos começar a falar sobre o principal tema deste blog: a Cabalah. Continue lendo “De Volta Ao Futuro”

Não Fode, Yesod!

No princípio, criou D’us.

Com estas palavras, inicia-se o livro mais lido de toda a história da humanidade. Não importa a sua religião – se é que você tem alguma – ou as suas crenças. Com certeza a sua vida foi ou é influenciada por alguma passagem deste livro sagrado. Estou falando da Torah, que significa Instrução ou Ensinamento em hebraico. Caso a sua formação não seja de origem judia – como é o meu próprio caso – você provavelmente conhece este livro como o Antigo Testamento da Bíblia, mais especificamente os primeiros cinco livros do Antigo Testamento. Continue lendo “Não Fode, Yesod!”

Beneficência

Hoje de manhã, estava me dirigindo ao trabalho, e no som do carro estava tocando uma música – adivinhem – do Rush: Territories, do álbum Power Windows. Talvez por fazer um tempo já que não escutava esta música, procurei prestar mais atenção à letra. E, de repente, um tapa na cara:

Don’t feed the people,
But we feed the machines

Isto foi escrito em 1985, em um país de primeiro mundo – Canadá -, porém, é uma situação mais atual do que nunca. Vamos dividir a frase acima em duas partes, para analisar melhor este conteúdo.

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