We Hold On

Atropelado. Não há palavra que melhor descreva meus sentimentos nestas últimas cinco semanas desde que a notícia do falecimento do baterista do Rush, Neil Peart, foi divulgada. E, com a segurança de quem conhece a lealdade dos fãs da banda canadense, afirmo que o sentimento de luto está presente e provavelmente ficará presente para sempre nos corações daqueles que foram tocados pelas letras maravilhosas, pelos arranjos intricados atrás das baquetas mas, principalmente, pela humanidade não apenas do Neil, mas também do Geddy e do Alex.

Lendo comentários no Twitter ou no Reddit – além dos grupos de Whatsapp, a dor permanece. Legiões de fãs – anônimos ou famosos – prestam homenagens pelo conjunto da obra. Até mesmo as piadas que sempre surgem após uma morte ou desastre são incrivelmente de bom gosto, demonstrando o respeito e admiração de todos pela genialidade daquele que é considerado “o baterista favorito do seu baterista favorito”. Por exemplo:

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O Poder da Música

Pense na música que você mais gosta. Pense agora. Não se preocupe com qual música seja, apenas pense, já que estou pensando na minha neste momento. OK, como você se sentiu? Tenho a certeza que você deve ter se sentido bem, ao lembrar do ritmo, do volume, das frequências, do conjunto que, de alguma forma, está ligado a você.

Este é o poder da música.

Para não ser bairrista, não vou considerar as músicas com letras, apenas as instrumentais. Aliás, esta é uma das características para se saber se um grupo musical é bom: se o grupo é capaz de fazer músicas instrumentais, sem letras, e ainda assim, a música te toca de alguma forma, é por que o grupo é bom. É por isso que não considero os grupos brasileiros como sendo grupos musicais: tente imaginar um pagode, sertanejo, axé ou até mesmo MPB, sem uma letra, sem alguém cantando. Conseguiu?

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