Ao longo das eras e em diversos países surgiram variadas abordagens à Cabala. Em determinado lugar ela era praticada em termos puramente bíblicos, em outro foi estudada pela cosmologia, e num terceiro tendo como base a ciência dos números. Sua forma expressou-se em rituais, oração e contemplação, na evocação de anjos e no estudo do alfabeto hebraico, na pesquisa sobre a natureza da alma e o destino do homem. Todas essas abordagens são válidas, desde que levem à relação correta entre Homem, Mundo e Deus. Qualquer coisa menos que isso não passará de mera erudição ou magia.

Z’ev ben Shimon Halevi, em O Caminho da Cabala